domingo, 26 de outubro de 2008


Não se preocupe comigo
Mas eu não volto mais pra casa não
Mas eu não volto mais pra casa não
Não se preocupe comigo
Mas com o que me aconteceu



Eu sumi, e eles podem levar um outro filho seu
Sem corpo, sem prova, sem prova, sem crimeO
sal da lágrima fica no gosto e ao costume da lingüa
Em duas falas diferentes
Mães de Acari, da praça de maio e outras tantas por aí
Entre o conflito e a indecisão
Entre o conflito e a indecisão
As vítimas não encontradas
Somos todos nós
Os que não demos adeus e nem rezamos
Nos cemitérios clandestinos da justiça
Não se preocupe comigo
Mas eu não volto mais pra casa não
Mas eu não volto mais pra casa não
Não se preocupe comigo
Mas eu não volto mais pra casa não
Mas eu não volto mais pra casa não
Não se preocupe comigo
Mas com o que me aconteceu
Eu sumi, e eles podem levar um outro filho seu
Sem corpo, sem prova, sem prova, sem crime
O sal da lágrima fica no gosto e ao costume da lingüa
Em duas falas diferentes
Mãe já caí, na praça de maio e outras tantas por aí
Entre o conflito e a indecisão
Entre o conflito e a indecisãoAs vítimas não encontradas
Somos todos nós...

Os que não demos adeus e nem rezamos
Nos cemitérios clandestinos da justiça
Não se preocupe comigo
Mas eu não volto mais pra casa não
Mas eu não volto mais pra casa não
Não se preocupe comigo
Mas eu não volto mais pra casa não
Mas eu não volto mais pra casa não
Eu que talvez esteja mais próximo que pareça vago num grão da vida
Ou nas lembranças da beleza
Não sei se virei fim ou me perdi em mim,
Mas nessa expressão posso ser historia e recomeço.
Psicografado, nunca esquecido ou requerido, não se preocupe comigo,
Mas com a época que devora caminhos e destinos com tanta pressa,
Apagando rastros que nos ensinam e nos permitem a voltar